O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vem desde setembro de 2021 comunicando a Prefeitura de Pelotas, uma das maiores economias do Estado, sobre a valorização pecuniária dos médicos que integram o sistema público de saúde, sob gestão do município, como é o caso da UPA Areal, as UBSs, UBAI e o CASG, sendo esse último referência no atendimento de casos do coronavírus.
Conforme a diretora do Simers na Região Sul, Daniela Alba, é preciso que haja, por parte da Prefeitura, o entendimento de que o aumento de casos de Covid-19 em Pelotas é consequência, em grande parte, da política adotada pelo Executivo, que reduziu serviços essenciais, remuneração e equipe médica na linha de frente.
"A pandemia não acabou, é preciso que continuemos respeitando os protocolos sanitários, ampliar a vacinação e não reduzir médicos e precarizar, ainda mais, a saúde de Pelotas. O intuito do Simers é que Pelotas reconsidere as decisões, assim retomando o trabalho que já vinha fazendo anteriormente" explicou Daniela.
A diretora lembra que se não bastasse a redução salarial dos profissionais, houve a diminuição de médicos na linha de frente, bem como nas demais unidades de saúde. De acordo com a Prefeitura, em resposta ao ofício enviado pelo Simers há dois meses, a minoração salarial continuaria porque o Município não possui recursos para o prosseguimento do plano atual de combate a Covid-19, que requer mais médicos para suportar a alta demanda.
Conforme análise atualizada da Entidade médica, a situação detalhada da cidade é esta:
UPA Bento - CASG (Centro de Atendimento a Síndromes Gripais): opera com um médico a menos e já havia previsão de desmonte do serviço especializado;
UPA Areal: teve redução da remuneração dos médicos e foi anunciada nova redução escalonada;
Pronto Socorro: opera há meses com número de profissionais aquém do necessário e há risco de redução em remunerações.
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